
A semana e os dias que antecederam o 'delito' transcorreram como friamente planejado, embora a ansiedade fora um elemento de desconforto.
As últimas horas então definitivamente não passavam.
Mas consegui manter o controle na medida certa ainda mais quando consegui duas cumplices pelo caminho (Lê e Marina) e isso sem dúvida fez com que tudo desse certo.
Havia muita gente no local como previsto. Algo que poderia atrapalhar. Entretanto, driblando um a um, logo chegou o momento.
Porém, o inesperado aconteceu. Tomás estava dormindo. Meu desejo de matar a saudade foi temporariamente adiado.
Fui obrigado à esperar. Contive-me.
Já havia matado muitas saudades, mas essa era a primeira entre a gente.
Até que no despertar o sentimento de estar presente me fez estar ao seu lado.
Seus olhos surpresos percorreram cada detalhe do meu rosto em permanente alegria.
A espera realmente valeu à pena.
Foi bom demais matar essa saudade.
Nunca imaginei que sentiria tanta satisfação em uma ação 'delituosa' dessa natureza.
Matei, mato e matarei quantas saudades aparecerem na minha vida.
Tornei-me um assassino confesso de saudades.
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